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segunda-feira, 1 de julho de 2013

ORCKOUT - ENTREVISTA


De cara já vem a surpresa, até porque o OrckOut tem uma forma muito particular de compor e executar sua música, uma mistura de metal tradicional, thrash, e stoner feita com profundo conhecimento de causa, a seguir você fica sabendo um pouco desta banda muito original da nossa cena nas palavras do baixista e vocalista Jucke.

Conte-nos um pouco sobre a origem da banda.
Jucke:  Em agosto de 2004, na vontade de fazer um som pesado e moderno, Jucke (baixo) procurou músicos em Barra Bonita e Bauru.
Encontrou Gutaum (batera) e em seguida, apareceram Dú Hilst (guita) e Al (vocal/guita), todos músicos de Barra Bonita.
Após algumas idéias, criamos um nome próprio diferente e fácil de identificar para a banda: OrckOut.
Começamos as composições e em menos de 6 meses tínhamos as 4 primeiras músicas do 1º álbum (Involution) que foi lançado em 2006 com um resultado além do esperado.
A mudança fundamental na formação ocorreu em 2008, quando Al saiu da banda e sendo substituido por Jucke (vocal) e Cleber Monteiro (guita).
De lá pra cá a banda evoluiu muito, e atualmente com 2 guitarristas (Danilo Ariosi e Éder Munhoz) a banda tem o peso que sempre esperou, principalmente ao vivo. Em 2011 foi lançado o álbum [D]Generation, muito bem conceituado pelas resenhas e também no meio underground.

Vocês lançaram este ano o álbum ‘[D]Generation’, como vocês avaliam a repercussão do trabalho?
Jucke: Excelente, dentro do contexto underground. Não esperávamos tantos elogios a ele e até ao estilo da banda. Tínhamos uma expectativa bem mais modesta quanto a isso.

O som do Orckout é diferente do que a maioria das bandas brasileiras fazem, como vocês descrevem a música do grupo?
Jucke: Metal. Com características próprias sem pensar em ficar parecido com outra banda ou estilo.
Temos muitos bons músicos no Brasil, mas ou pensam em tocar em banda cover, ou acabam parecendo outra banda consagrada do cenário internacional. Este último é um erro grave!

Quais são as principais influências dos músicos?
Jucke: Bandas dos anos 80, hard rock, heavy e thrash metal e muita coisa nova que tem por aí rolando atualmente. A gente não se prende a meia dúzia de bandas ou nem fica levantando bandeira de um só estilo.

A banda é de Bauru, estado de São Paulo, como é a cena na região?
Jucke: A banda foi criada originalmente em Barra Bonita, mas hoje todos os integrantes moram em Bauru.
A cena é boa e está melhorando. Tem altos e baixos, como muitos lugares, mas temos um grupo de pessoas dedicadas e responsáveis por aqui que fazem a cena se movimentar e tb temos um local excelente para tocar aqui: o Jack, um pub/bar que se tornou referência em rock, principalmente metal.
Tudo graças ao dono do bar e nosso amigo Caio Richieri. Este pessoal merece todo nosso respeito quando se fala da cena local.

Como é o show da banda? Vocês conseguem transportar todo o peso e energia do disco para cima dos palcos?
Jucke: Olha, a galera é bem receptiva em nossos shows e pra tocar nossos sons ao vivo temos que nos esforçar,  pois em estúdio nós damos o máximo porque sabemos que é uma gravação que poderá ficar por gerações e temos que fazer o melhor para deixar a nossa marca, o mínimo que seja.

Quais são os próximos planos do grupo?
Jucke: Novas composições para o próximo CD. Logo vamos lançar uma música que foi escolhida para fazer nosso 1º videoclipe.
E estamos batalhando para conseguir uma turnê na Europa em 2014, além do CD e um DVD desta turnê.

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